quarta-feira, 8 de setembro de 2010


CORAÇÕES EM ARDÊNCIAS
Monológos íntimos
corações em febre,
suspiros sufocados
de beijos eternos.
Corpos desnudos
e fragmentados,
na noite tímida de
luar declarado.
Abusa de mim sem
lençol de cetim...Sem
lucidez, mas deixa-me
com os delírios ávidos
que busquei.
E na cama perfumada
arranca-me a espera
ansiada, possuindo-me
encantada, com a lua
que é só de nós dois.
o.vasconcelos

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